Esta é a história de Ashley e Jeffery Zachmayer, um casal de Dallas, na Geórgia (EUA), que ficou radiante quando soube que ia ter um bebé.
Contudo, na 12ª semana de gravidez, o médico viu algo preocupante no ultrassom: um coágulo no útero de Ashley, que a obrigou a ficar em repouso absoluto.
A partir daí, a mulher só podia sair da cama quando estritamente necessário, e passadas 6 semanas o coágulo desapareceu sozinho.
Ashley ficou muito contente, mas rapidamente surgiram mais más notícias: a bebé estava subdesenvolvida e já não estava a crescer. Para além disso, tinha pouco líquido amniótico, razão pela qual o casal foi transferido para um médico especializado em gravidez de risco.
Após muitos exames, o médico concluiu que o bebé só tinha 20% de probabilidades de sobreviver, e preparou Ashley para um aborto espontâneo, enviando-a para casa.
A cada 3 dias, a mulher tinha de fazer um check-up para ver se o coração da menina ainda batia. Sempre que via o coração a bater no ecrã, Ashley ganhava mais um pouco de esperança.
Os dias previstos pelo médico acabaram por chegar e o batimento cardíaco continuava lá, só que ela não parecia desenvolver-se fisicamente.
Na 26ª semana de gestação, o médico disse que o bebé já não podia ser nutrido pelo corpo da mãe por causa de uma contusão no cordão umbilical, pelo que Ashley tinha novamente de se preparar para a possibilidade de um aborto espontâneo.
No final, o médico deixou o casal decidir o que fazer: trazer o bebé ao mundo, sendo provável que este não sobrevivesse ao stress do parto, ou esperar e deixar as coisas correr naturalmente.
Ashley sabia que tinha de manter a filha viva pelo maior tempo possível, pois a cada semana, as suas probabilidades de sobrevivência aumentavam.
Na 29ª semana, Ashley sentiu fortes contrações, e passado pouco tempo a pequena nasceu. Com apenas 411 gramas, a pele de Adalee era transparente, e ela era do tamanho de uma lata de refrigerante.
Logo após nascer, a bebé foi levada para a unidade de cuidados intensivos do hospital, pois os pulmões não estavam bem desenvolvidos, e ela teve de ser colocada numa máquina de respiração artificial.
Três semanas depois do nascimento, Adalee começou a respirar sozinho e puderam retirar o tubo de respiração da sua traqueia. Finalmente, os pais tiveram autorização dos médicos para segurar na pequena pela primeira vez.
O contacto com os pais foi de tal forma benéfico que Adalee começou a ganhar cada vez mais peso, e após 106 dias no hospital, pôde finalmente ir para casa.
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