Homem ouve dois estranhos a sussurrar no avião e corre imediatamente para revelar a verdade à hospedeira de bordo

Quando Denny Kukich estava num voo, ouviu dois estranhos a sussurrar e soube que tinha de contar a uma das hospedeiras de bordo aquilo que tinha ouvido.

Aqui fica o seu testemunho:

“Eu coloquei a minha bagagem no compartimento e sentei-me no meu lugar. Seria um longo voo. Estou feliz por ter um bom livro para ler, mas talvez faça uma sesta, pensei.

Pouco antes de descolar, uma fila de soldados desceu pelo corredor e ocupou todos os lugares vagos à minha volta. Eu decidi começar uma conversa.

“Para onde estão a ir?”, perguntei ao soldado mais perto de mim. “Petawawa. Estaremos lá durante duas semanas para treinamento especial e depois vamos ser enviados para o Afeganistão”, respondeu.

Depois de voar durante cerca de uma hora, foi anunciados que os almoços estavam disponíveis por cinco dólares. Ainda faltavam várias horas até chegarmos ao leste, e rapidamente decidi que um almoço ajudaria a passar o tempo… Ao pegar na minha carteira, ouvi um soldado perguntar ao amigo se ele planeava comprar o almoço.

“Não, parece muito dinheiro para um almoço. Provavelmente não vale cinco dólares. Vou esperar até chegarmos à base.”

O seu amigo concordou.

Eu olhei em volta para os outros soldados. Ninguém estava a comprar o almoço. Fui até o fundo do avião e entreguei à hospedeira de bordo uma nota de cinquenta dólares. “Leve um almoço para todos aqueles soldados”, disse-lhe. Ela agarrou os meus braços e apertou com força. Com os seus olhos molhados de lágrimas, ela agradeceu. “O meu filho era um soldado no Iraque, é quase como se estivesse a fazer isso por ele”, contou.

Pegando em dez sacos, ela foi até o corredor onde os soldados estavam sentados, parou no meu lugar e perguntou o que eu gostava mais.

“Frango”, respondi, imaginando porque é que ela tinha perguntado aquilo. Ela virou-se e foi para a frente do avião, voltando um minuto depois com um prato de jantar da primeira classe. “Isto é um obrigado”, explicou.

Depois de terminarmos de comer, fui novamente para a parte de trás do avião, para a casa de banho. Um homem parou-me. “Eu vi o que você fez. Eu quero fazer parte disso. Aqui, tome”, e deu-me vinte e cinco dólares.

Logo depois de voltar para o meu lugar, vi o Capitão de voo andar pelo corredor, olhando para os números dos corredores enquanto caminhava. Esperava que ele não estivesse a olhar para mim, mas reparei que ele estava a olhar para os números apenas do meu lado do corredor. Quando chegou à minha fila, parou, sorriu, estendeu a mão e disse: “Quero apertar a sua mão”. Desapertando rapidamente o cinto de segurança, levantei-me e segurei a mão do capitão.

Com uma voz estrondosa, ele disse: “eu era um soldado e eu fui um piloto militar. Uma vez, alguém me comprou um almoço. Foi um ato de bondade que nunca esqueci”. Fiquei envergonhado quando ouvi aplausos de todos os passageiros.

Mais tarde, fui até a frente do avião para esticar as pernas. Um homem que estava sentado a cerca de seis filas na minha frente estendeu a mão, querendo apertar a minha. Ele deixou mais vinte e cinco dólares na palma da minha mão.

Quando pousámos, juntei os meus pertences e comecei a desembarcar. Entretanto, um outro homem parou-me e colocou algo no bolso da minha camisa, virou-se e foi embora sem dizer uma palavra. Mais vinte e cinco dólares!

Ao entrar no terminal, vi os soldados reunir-se para a viagem até à base. Fui até eles e entreguei-lhes setenta e cinco dólares. “Vocês levarão algum tempo para chegar à base. Vão querer uma sandes. Que Deus vos abençoe”, disse-lhes.

Os dez jovens deixaram o voo a sentir o amor e o respeito dos seus companheiros de viagem.”

Que atitude extraordinária por parte deste homem, não acha? PARTILHE!