Esta é a comovente história de Francine Christophe, uma senhora francesa de 83 anos que foi levada para um campo de concentração alemão quando tinha apenas 8 anos, com uma estrela amarela no peito para sinalizar que era judia.
A mãe de Francine deu-lhe dois bocados de chocolate, para esta comer em caso de extrema necessidade.
Quando estavam no campo de concentração, Francine e a mãe conheceram uma mulher, que apesar de estar grávida encontrava-se muito magra.
No momento do parto, a mãe de Francine perguntou à filha se se lembrava do chocolate que lhe tinha dado, e explicou-lhe como era difícil dar à luz, quanto mais num campo de concentração, por isso o chocolate podia ajudar a mulher.
Então, Francine deu o último bocado de chocolate a Helen, a mulher grávida, e passados seis meses, puderam todos sair em liberdade.
Francine refez a sua vida e constituiu família, e certo dia a filha dela perguntou-lhe como é que tudo teria sido caso as pessoas que tivessem saído de campos de concentração tivessem sido acompanhados por psicólogos.
E foi assim que Francine teve a ideia de criar uma palestra sobre o tema, acabando por juntar muitas pessoas.
Durante a palestra, uma senhora subiu ao palco para discursar, e disse que tinha uma coisa para dar a Francine. Colocou a mão nos bolsos e tirou um bocado de chocolate.
“Eu sou a bebé”, disse.
Um momento inesquecível e muito emocionante, que mostra as dificuldades passadas pelas vítimas da Segunda Guerra Mundial.
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