5 pessoas que faleceram por causa das suas roupas

Existem muitas formas de nos expressarmos, e uma delas é através do nosso vestuário. As roupas são fundamentais para qualquer pessoa, pois são peças que usamos todos os dias, como uma segunda camada de pele.

Embora o objetivo das roupas seja cobrir-nos, aquecer-nos e proteger-nos, a verdade é que em alguns casos podem mesmo estar na origem de situações trágicas.

Aqui ficam algumas histórias de roupas “perigosas”:

  • Vestido de noiva

Há algum tempo, saiu uma campanha de publicidade em que as noivas rasgavam o vestido de casamento depois do mesmo, algumas delas na água, numa sessão de fotografias. Infelizmente, foi assim que Maria Pantzapolous, natural de Quebec, no Canadá, perdeu a vida no verão de 2012. Quando Maria saltou para a água, o vestido ficou todo molhado e tornou-se pesado, afundando-a. Apesar de o fotógrafo ter tentado ajudar, a corrente estava demasiado forte e o corpo só foi encontrado passadas duas horas.

  • Lenço

Considerada a fundadora da dança moderna, Isadora Duncan foi uma das dançarinas mais conhecidas do início do século XX. Em 1927, Isadora passeou pela Promenade des Anglais em Nice, no sul da França, no lugar do passageiro de um carro desportivo. Com 50 anos na altura, a mulher estava a desfrutar do passeio com um lenço vermelho à volta do pescoço. A certo ponto, o lenço ficou preso numa roda e arrancou Isadora do carro repentinamente, partindo-lhe o pescoço e causando morte imediata. A partir daí, começou a chamar-se “síndrome de Isadora Duncan” a mortes causadas por lenços.

  • Sutiã

Embora a posse de armas seja um tema polémico, é constitucional nos EUA, e muitas mulheres têm uma arma para se defenderem em caso de emergência. Existe mesmo um dispositivo de fixação bastante usado para transportar armas de forma confortável e discreta no corpo, chamado “coldre de sutiã”. Christina Bond, uma mulher de 55 anos residente em Michigan, tinha um coldre, e certo dia enquanto o endireitava, disparou sem querer. A bala atingiu o seu olho e ela acabou por morrer no hospital, passado um dia.

  • Conjunto preto

Pedro Munoz era empregado de mesa em São Francisco, e em 1990 foi morto a tiro por membros de um gangue. Ninguém sabia o motivo daquilo, pois Pedro tinha sempre sido um jovem calmo que se mantinha longe de problemas. Na verdade, tudo se tratou de uma coincidência, pois naquele dia o jovem estava vestido com calças pretas, camisa preta sem mangas e chapéu preto, que é o uniforme do gangue rival do que o matou – Pedro foi confundido com os inimigos pelos homicidas.

  • Roupão

Em 2009, Evelyn Rogoff, uma senhora de 89 anos, estava a fazer um chá, quando o roupão de chenile tocou no fogão elétrico. Provavelmente, nada de mal teria acontecido se fosse um roupão tradicional, mas aquele era feito de um tecido especialmente inflamável e incendiou de imediato. O marido ainda tentou ajudá-la, mas o fogo também passou para as suas roupas. Entretanto, a neta ouviu os gritos e conseguiu extinguir o fogo e enviar os avós para o hospital. Infelizmente, Evelyn ficou com queimaduras de terceiro grau e acabou por morrer passadas seis semanas. Já o marido, apesar de ter sobrevivido ao incêndio, morreu de ataque cardíaco alguns meses depois. Desde então, a empresa fabricante do roupão retirou o produto do mercado, pois mais casos como o de Evelyn tornaram-se públicos.

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