Irina e Nika estavam a andar numa rua na Geórgia, quando repararam em algo no meio do asfalto.
Ao aproximar-se, perceberam que era um cão bebé, com aproximadamente um mês, enrolado em si mesmo e completamente imóvel.
As mulheres, voluntárias de uma associação de animais, chamaram imediatamente ajuda. Embora o pequeno cão não desse sinais de vida, era possível ver que ele estava a respirar, para alívio delas.
“Foi chocante ver aquele animal reduzido naquelas condições: era tão frágil que estava a um passo da morte. Tinha fome, estava desidratado e infestado de parasitas”, contam Irina e Nika.
Enquanto esperavam pelos médicos da associação, as duas tiraram aquela que era, na verdade, uma cadelinha da estrada para evitar que esta fosse atropelada, e foram à procura da sua mãe.
Após perguntarem a quem passava se tinham visto alguma cadela por perto, acabaram por descobrir algo devastador: “eles disseram que a mãe da bebé tinha sido atropelada e não sabiam o que tinha acontecido aos irmãos e irmãs”.
Posteriormente, a cadelinha foi submetida a vários exames, e os veterinários constataram que ela estava muito abaixo do peso indicado e cheia de parasitas.
A pobre pequena foi batizada de E.T. no abrigo, pois estava de tal forma magra que lhes fazia lembrar um extraterrestre.
Felizmente, a E.T. começou a recuperar bem, e a ganhar peso rapidamente. Passados 9 meses, já pesava 4 vezes mais do que no dia em que foi encontrada a morrer na estrada!
Agora, vive acompanhada pelos membros da associação de voluntários, que contam que ela adora comer, correr e brincar.
“Salvámos muitos cães, mas a E.T. permanecerá nos nossos corações para sempre. Ela é adorável”, dizem os voluntários.
Um final feliz bem merecido!