Grupo de cientistas resolve falar e afirma que os polvos são seres extraterrestres

Recentemente, um grupo de 33 cientistas sugeriu num estudo que os polvos são seres tão únicos que podem ter vindo do espaço.

Tendo em conta a surpreendente inteligência do polvo, os cientistas acreditam que o animal é uma de muitas formas de vida vindas do espaço sideral.

O estudo em questão foi publicado no dia 13 de março de 2018, na revista Progress in Biophysics and Molecular Biology, e centrou-se particularmente no conjunto de ferramentas genéticas do polvo comum.

“Do nosso ponto de vista, os novos genes são novas importações extraterrestres para a Terra, mais plausivelmente como um grupo já coerente de genes funcionais dentro de ovos de polvo fertilizados criopreservados e protegidos por matriz”, escreveram.

Segundo os cientistas, os ovos, embriões e sementes criopreservados viajaram até ao nosso planeta a partir de corpos gelados vindos do espaço há centenas de milhões de anos… e acabaram por chocar.

Esta teoria faz parte da panspermia, conceito discutido entre a comunidade científica desde 1970, que defende que formas de vida extraterrestres viajaram das rochas espaciais até à Terra, e as condições favoráveis do nosso planeta ajudaram ao seu crescimento.

“É necessária pouca imaginação para considerar que o evento de extinção em massa pré-cambriano foi correlacionado com o impacto de um cometa gigante que carrega vida e a subsequente propagação da Terra com novos organismos celulares de origem cósmica e genes virais”, pode ler-se no estudo.

Naturalmente, a grande maioria da comunidade científica discorda destes 33 cientistas. “Este artigo é útil e vale a pena pensar sobre ele. No entanto, a principal declaração sobre vírus, micróbios e até animais que chegaram do espaço não pode ser levada a sério”, explicou a geneticista molecular Karin Moelling. Para além disso, nenhum dos meteoritos recolhidos na Terra contém material genético.

O estudo não tem como base nenhuma evidência, tratando-se apenas de opiniões e estudos dos próprios cientistas.