Uma das doenças mais destrutivas até hoje é o cancro, do qual se ouve falar quase todos os dias. Os tratamentos existentes atualmente são muito agressivos para o corpo, até mesmo fatais para certas pessoas. Assim, como se costuma dizer, não morrem da doença mas sim da cura.
Após alguns anos de investigação, há finalmente uma luz ao fundo do túnel, pois a Merck & Co. criou Keytruda, um medicamento que mostrou o dobro da eficácia relativamente a outros tratamentos para o cancro do pulmão, e é passível de ser aplicado noutros tipos de cancro.
Keytruda teve sucesso em todos os estudos e passou em todos os ensaios clínicos importante, já tendo sido aprovado para uso comercial.
Este medicamento é particularmente dirigido aos pacientes que não mostraram quaisquer sinais de melhoria ou remissão.
Neste estudo, cerca de 55% dos pacientes que tomaram Keytruda verificaram uma redução dos tumores, comparando com apenas 29% de pacientes que fizeram quimioterapia e ficaram melhores. Idealmente, deve-se combinar ambos os tratamentos para garantir um melhor combate ao cancro.
Numa investigação da Universidade da Pensilvânia, 33 em 60 pacientes que fizeram quimioterapia e tomaram o medicamento simultaneamente apresentaram melhorias. Dentro dos 63 que apenas fizeram quimioterapia, só 18 conseguiram uma remissão.
Keytruda, o primeiro de uma nova geração de medicamentos imuno-cancerígenos, ativa o sistema imunitário do paciente e ataca as células do tumor, podendo mesmo vir a tornar-se uma grande ajuda no combate à doença.
Agora resta esperar que este medicamento fique disponível por todo o mundo e que continuem a fazer-se progressos no sentido de curar esta terrível doença.