Uma tatuadora de Curitiba, sensibilizada por vários casos de mulheres vítimas de violência doméstica, resolveu oferecer-lhes tatuagens. Flávia Carvalho criou o projeto “À Flor da Pele” há cerca de um mês e já tem mais de 30 mulheres na fila de espera!
A ideia desta iniciativa surgiu há cerca de dois anos, quando Flávia ajudou a tapar a cicatriz de uma mulher na barriga. “Ela tinha apenas negado envolver-se com um homem, que a esfaqueou com um canivete”, explica Flávia.
A tatuadora revela que esta história mexeu com o seu coração, principalmente devido ao seu primeiro relacionamento ter sido abusivo.
Para tatuar as vítimas Flávia tem apenas algumas restrições, como não fazer desenhos de outros tatuadores ou que já tenham sido feitas noutros clientes. Desta forma, as tatuagens são sempre personalizadas, fruto das ideias trocadas entre a artista e as mulheres. “Apenas têm de me contar a sua história. Ficam sempre muito emocionadas” confessa Flávia.
Segundo a tatuadora, tapar as cicatrizes ajuda as mulheres a superar os traumas, a melhorar a autoestima e a perder o medo de usar algumas roupas.
Para além de vítimas de violência doméstica, Flávia também tatua pessoas que passaram por mastectomia.
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