Adriana Avilés foi diagnosticada com leucemia em maio de 2015. Com apenas 4 anos de idade, ela tinha um caminho difícil pela frente.
Felizmente, teve muito apoio ao longo do mesmo. O pai, o jogador polivalente da MLB, Mike Avilés, soube do diagnóstico quando jogava pelo Detroit Tigers. Então, os seus companheiros de equipa raparam a cabeça em solidariedade a Adriana, enquanto ela fazia o tratamento.
Mas em dezembro de 2015, uma doação milagrosa ajudou-a a salvar a sua vida. Mike Laureano, um estudante universitário na altura, doou medula óssea para ajudar Adriana a combater a doença.
No início de 2016, foi anunciado que ela estava livre de cancro, graças em grande parte à doação de Laureano. A sua jornada do diagnóstico até à recuperação tocou muitas pessoas, incluindo os colegas de equipa do seu pai.
“É uma bênção não apenas como companheiro de equipa, mas como amigo”, disse Michael Brantley, jogador do Cleveland Indians, depois de ser anunciado que a menina já não tinha cancro.
Em 2018, Adriana teve a oportunidade de agradecer a Laureano em pessoa. O encontro que se pode ver no vídeo, entretanto viral, foi claramente emocional para ambos.
Os dois foram ligados através de um programa chamado Be The Match, que Laureano descobriu durante uma campanha de doação na sua universidade.
“Adri pode ter apenas 7 anos de idade, mas o seu coração e sua mente são sábios – ela sabe como esse presente de vida foi incrível”, disse Jessy, a sua mãe.
Be The Match é uma organização que administra o maior registo de doadores de medula óssea da América e trabalha para equiparar potenciais doadores com aqueles diagnosticados com cancro no sangue, como leucemia e linfoma. Laureano inscreveu-se para doar porque “era a coisa certa a fazer”.
“Eu era um indivíduo saudável a viver a minha vida. Então, se eu pudesse ajudar a que alguém fizesse o mesmo, como ser humano, tinha a obrigação de fazê-lo”, diz Laureano.
Todos precisamos de ligações humanas, e o Be The Match é um ótimo exemplo de transformar essa ideia num serviço acionável.
A organização permite que os doadores tenham a oportunidade de conhecer os seus destinatários pessoalmente. É compreensível que nem todos os doadores desejem encontrar-se com o destinatário (e vice-versa), mas para alguns a promessa de uma ligação humana real pode ser um poderoso incentivo.
Nem todas as pessoas podem ser doadoras, e não há mal nisso, pois há sempre outras maneiras de ajudar, como o voluntariado na American Cancer Society, e o Be The Match oferece também mais algumas alternativas.
Veja o vídeo completo da reunião de Adriana e Laureano abaixo e PARTILHE!