Esta é a história de Jonathan Tyler, um jovem muito ativo de 29 anos residente no Colorado, EUA, que adora caminhadas e escaladas.
Certo dia, decidiu subir o Monte Bierstadt, um pico nas redondezas das Montanhas Rochosas, juntamente com o seu cão de raça pastor alemão, chamado Rambo.
O tempo estava incrível quando chegaram ao topo da montanha, a 4200m de altura, mas tudo mudou repentinamente: o céu ficou coberto de nuvens e levantou-se um vento bem forte.
De imediato, Jonathan e Rambo partiram em direção a um local seguro, mas a meio do caminho deu-se um grande relâmpago e o jovem caiu no chão sem saber o que tinha acontecido.
“Eu simplesmente senti uma dor intensa, fora do normal, e acordei no chão com sangue a cobrir a parte de trás dos meus óculos escuros. Eu não conseguia mexer os meus braços ou as minhas pernas”, conta Jonathan.
Após encontrar abrigo debaixo de uma rocha onde se tinha juntado um grupo de pessoas, olhou em volta à procura de Rambo.
A esta altura, ele ainda não fazia ideia que a parte de cima do seu crânio tinha sido atingida diretamente pelo relâmpago, e que para além do sangramento na cabeça também tinha queimaduras nos ombros e no resto do corpo.
Quando finalmente detetou Rambo, a alguns metros de distância, reparou que ele estava imóvel, e gritou por ele várias vezes, mas o cão não se mexia. As pessoas tiveram de segurar Jonathan para ele não correr até ao cão, pois era muito perigoso.
“Eu gritei e tentei ir ter com ele, mas as pessoas debaixo da rocha não me deixavam ir. Eu não conseguia parar de gritar o nome dele”, lembra.
Durante a tempestade, Jonathan e Rambo ficaram bem perto um do outro, e Rambo também foi atingido pelo relâmpago, mas infelizmente não sobreviveu.
Eventualmente, o vento e os relâmpagos sessaram e todos puderam descer a montanha em segurança. Jonathan teve de aceitar não só que tinha perdido o seu melhor amigo de quatro patas, como também o facto de que este era demasiado pesado para conseguir carrega-lo. Devastado, o jovem viu-se obrigado a deixá-lo lá.
Já no hospital, os médicos disseram que Jonathan tinha tido muita sorte, e que só tinha sobrevivido pois Rambo levou com a maior parte da descarga do relâmpago.
Entretanto, Jonathan recuperou, mas continua com o coração partido por ter perdido o seu fiel companheiro que lhe salvou a vida.
“Ele era ao amigo mais leal que eu poderia desejar. Todos os dias eu acordava feliz por saber que alguém ficava animado por me ver todas as manhãs”, conta o jovem aventureiro.
Embora Jonathan ainda esteja de luto, o criador de quem recebeu Rambo teve uma nova ninhada de filhotes e deu-lhe um deles.
Esta é a prova de que os cães são realmente os melhores amigos do homem.
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