Recentemente, foram descobertas 100 baleias presas em pequenos cativeiros, pertos da costa do Pacífico de Nakhdoka, na Rússia.
Segundo especialistas, tratam-se de um total de 90 baleias-brancas e 11 orcas, mantidas em prisões subaquáticas ilegais.
Até hoje, foi o maior grupo de animais marinhos já encontrados em cativeiro, de acordo com a Whale and Dolphin Conservation, organização de proteção à vida selvagem no Reino Unido.
‘Whale prison’ discovered by drone in Far East Russia pic.twitter.com/gkZBVmYwVp
— RT (@RT_com) 8 de novembro de 2018
Os entendidos acreditam que os animais eram usados para fins lucrativos, sendo vendidos a parques aquáticos na China.
Alguns desses parques chegam a pagar US$ 6 milhões ou mais por baleia, e a China possui 60 parques temáticos marinhos, com 12 programados para abrir brevemente.
As leis internacionais estabelecem que as baleias apenas podem ficar presas para fins científicos ou educacionais, logo a venda a parques temáticos é ilegal. Infelizmente, a lei é muitas vezes ignorada.
As companhias que prenderam o grupo de baleias em causa venderam 13 orcas a parques temáticos chineses dos anos 2013 a 2016, revelou a investigação de um jornal.
Agora, procuradores de justiça estão à procura de provas em como os caçadores não mantêm os cetáceos para fins educacionais ou científicos, apesar de as companhias o alegarem.
Segundo a Greenpeace russa, as condições de cativeiro eram de pura tortura, e entre os animais estavam filhotes de baleia, que ficaram logo presos.
Infelizmente, as estatísticas indicam que por cada orca capturada, outra morre, o que coloca toda a população de orcas em risco.
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