Pai passou 30 horas a fazer tatuagens para que filho se sinta melhor com a sua marca de nascença

Derek Prue, de 8 anos, estava a brincar com as suas irmãs na piscina de um hotel no início deste mês, quando o seu pai o chamou da beira da piscina.

Derek olhou para o pai e caiu de volta na água, os olhos arregalados e um sorriso enorme no rosto.

O seu pai, Derek Prue Sr., revelou uma nova tatuagem, uma réplica da marca de nascença que cobre grande parte do torso do pequeno. “Fiquei feliz e um pouco chocado. Eu não sabia que ele ia fazer isso”, conta o menino.

O pai disse que decidiu fazer a tatuagem depois de perceber que o seu filho insistia em usar uma camisola quando iam à piscina por vergonha da sua marca.

Então, passou 30 horas a fazer uma tatuagem igual à marca do seu filho de 8 anos, para lhe dar coragem para aceitar o próprio corpo.

O pequeno diz que ficou um pouco desconfiado quando a mãe pediu para tirar fotografias da sua marca de nascença, mas ele não sabia o que o pai tinha planeado.

Aparentemente, o pai também não sabia no que se estava a meter. “Ele passou por um processo bem doloroso”, disse o tatuador Tony Gibbert, proprietário do estúdio de tatuagem Juicy Quill em Stony Plain, Alta.

“Lembro-me da primeira vez que cheguei e me deitei. Passadas umas 3 ou 4 horas, perguntei se o Tony já estava a acabar e ele disse que sim… o esboço. Estou feliz por não ter sabido quanto tempo levaria”, lembra Derek Sr.

Tony diz que ficou feliz por fazer parte do projeto que levou cerca de 30 horas ao longo de 6 a 8 semanas para ser concluído.

“Acho incrível confortar o seu filho assim. É mais do que apenas um filho ver o seu nome tatuado, ou algo assim. O que o Derek fez foi algo que realmente pode mudar a maneira como o filho se sente sobre si mesmo”, explicou o tatuador.

Quando a mãe, Shanel Prue, perguntou ao filho se este iria finalmente nadar sem a camisola após a revelação da piscina, ele disse que sim.

“Sempre que o papá estiver lá, eu posso tirar a camisola”, disse o pequeno. Para o pai, tudo valeu a pena.

“Agora temos as mesmas marcas para toda a vida”, concluiu o homem.

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