Golfinho bebé em vias de extinção após turistas o arrancarem do oceano parar tirar selfies

Recentemente, um pobre golfinho bebé morreu numa praia em Mojacar, perto de um resort muito conhecido por expatriados britânicos e turistas, na província de Almería, depois de ser retirado do mar por banhistas, para tirar fotografias.

A pequena fêmea, que ainda estava em idade de amamentação, perdeu a mãe e ficou encalhada na costa sul de Espanha.

Infelizmente, os turistas, em vez de chamar as autoridades, puxaram o golfinho do mar e usaram-na para tirar selfies.

Quando os protetores da fauna marinha e a polícia chegaram, a pequena já tinha morrido por causa do elevado stress a que foi exposta. A equipa de resgate não podia acreditar no egoísmo e insensibilidade dos turistas.

“Os humanos são o animal mais irracional que existe. Muitas pessoas são incapazes de sentir empatia por um ser vivo que está assustado, faminto, aterrorizado e sem a sua mãe. Com o seu egoísmo, tudo o que querem é fotografar e tocar, mesmo que o animal esteja a sofrer. São obcecadas por fotografias e redes sociais. O animal sucumbiu, submetido à curiosidade de quem o queria fotografar e tocar. Não estamos a dizer que os banhistas foram responsáveis por o golfinho ter ficado encalhado, mas deviam tê-lo deixado sozinho e chamado os serviços de emergência”, disse um porta-voz do Equinac, grupo de proteção da fauna marinha.

Nas fotografias dos turistas, é possível ver as crianças a brincar com o animal, cobrindo-lhe sem querer o espiráculo, orifício por onde os golfinhos respiram.

Entretanto, um porta-voz da PETA também se manifestou sobre este terrível incidente:

“Na ânsia por uma nova selfie, estes turistas mostraram um desprezo ingénuo, e finalmente fatal, pela vida, ao transportarem este golfinho bebé para fora do mar, onde pertencia. Só podemos imaginar o trauma sofrido não apenas por ele, que foi passado de mão em mão como um brinquedo por turistas saqueadores, mas também pela sua mãe, que certamente o deve ter procurado, incansável e desesperadamente.”

Nunca se deve, em circunstância alguma, arrastar um animal marinho para fora da água. É um ato de pura perversidade e crueldade.

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