Cristina Ferreira, que assumiu em setembro de 2020 o cargo de diretora de Entretenimento e Ficção da TVI, parece ter perdido a influência que outrora tinha na estação. De acordo com várias fontes, a apresentadora, outrora vista como uma figura central na estratégia do canal, tem agora um papel mais consultivo e menos decisivo. Fontes próximas sugerem que esta mudança reflete uma estratégia inicial de aliciamento por parte de Mário Ferreira, proprietário da Media Capital, para trazer Cristina de volta à TVI.
Recentemente, a ausência de Cristina Ferreira na apresentação da nova novela “A Fazenda”, ocorrida no passado dia 14 de novembro, levantou ainda mais especulações. A cerimónia contou com a presença de figuras como José Eduardo Moniz, diretor-geral da TVI, e João Patrício, diretor executivo de Entretenimento e Ficção, mas a ausência da própria diretora foi notória. A situação foi comentada pelo cronista Bernardo d’Olhão, que criticou o distanciamento entre Cristina e os eventos de destaque da estação.
Bernardo destacou que a justificativa de Cristina para a sua ausência — apresentar o seu programa — não convence, especialmente considerando que ela estaria livre em outras ocasiões. O cronista foi mais longe, sugerindo que José Eduardo Moniz evita a sua proximidade, e questionando se João Patrício poderia vir a ocupar o cargo da apresentadora, algo que, segundo ele, seria um golpe nas suas relações de confiança.
A crescente especulação em torno do papel de Cristina Ferreira reflete um momento de transição para a TVI, onde as decisões estratégicas parecem estar a ser centralizadas em outras figuras da administração. Resta saber qual será o próximo passo da apresentadora, que continua a ser uma das figuras públicas mais carismáticas e influentes de Portugal.