Michelle Ellermets, de 50 anos, e Scott Ellermets, de 59, encontraram o amor após um período de grande dor e perda. Os dois conheceram-se numa comunidade de apoio ao luto, depois de terem perdido os respetivos parceiros, e foram brindados com um duplo arco-íris no dia do seu casamento, a 7 de setembro, em Outer Banks, Carolina do Norte.
Michelle foi casada com Jonathan durante 23 anos, até que este faleceu repentinamente de um ataque cardíaco, em janeiro de 2023. Scott, por sua vez, esteve casado com Lisa por 29 anos, antes de perder a esposa para uma doença em junho do mesmo ano. Ambos, devastados pela perda, procuraram consolo num grupo de apoio ao luto, o que acabou por unir os seus caminhos de forma inesperada.
A sua ligação começou de forma simples: Scott, ao perceber que Michelle era amiga da sua irmã no Facebook, decidiu enviar-lhe uma mensagem. O que inicialmente era apenas uma troca de palavras de conforto rapidamente se transformou numa profunda amizade. “Disse-lhe que nunca mais me iria casar, mas a nossa relação evoluiu de uma forma que nunca imaginei”, contou Michelle numa entrevista ao programa Good Morning America.
À medida que se conheciam melhor, descobriram muitas semelhanças. Ambos eram pais e avós, partilhavam a mesma fé e tinham interesses em comum. Mas, mais importante ainda, encontraram no outro um porto seguro onde podiam partilhar a dor da perda e, ao mesmo tempo, abrir espaço para o amor renascer nas suas vidas.
Pouco tempo depois, Michelle e Scott tomaram a decisão de casar. Apesar de o dia do casamento ter começado com chuva, a cerimónia à beira-mar foi mágica. No momento em que disseram os seus votos, o céu escuro abriu-se para revelar um deslumbrante duplo arco-íris, que iluminou o fim do dia, simbolizando o renascimento da esperança e do amor.
Este momento especial foi a forma perfeita de coroar a história de Michelle e Scott, mostrando que, mesmo após grandes perdas, é possível encontrar novamente a felicidade. Para o casal, o arco-íris duplo não foi apenas um fenómeno meteorológico, mas um sinal de que, mesmo nos dias mais cinzentos, há sempre luz no horizonte.